Fruto de uma curadoria especial do acervo da Biblioteca Luiz Gama sobre os povos tradicionais, a exposição “Celebrando o Dia do Indígena” ficará aberta para visitação gratuita no Forte da Capoeira até o final de abril, mês em que se comemora o Dia dos Povos Indígenas. A exposição acontece de segunda à sexta-feira, das 9h às 12h e das 13h30 às 17h30, na própria Biblioteca que fica dentro do Forte localizado no Largo do Santo Antônio Além do Carmo.
O objetivo da exposição é incentivar a difusão de conhecimento sobre a Cultura Indígena, além de divulgar para a população baiana a existência desse acervo, que antes ficava sob os cuidados do Centro de Culturas Populares e Identitárias – CCPI, e que agora está disponível para visitação pública no Forte da Capoeira.
Entre os itens da exposição estão objetos de uso pessoal e artesanato, documentos, fotografias e outros registros, além de exemplares da publicação “Cacique Lázaro: Três Séculos de Resistência”, contemplada pelo Fundo de Cultura da Secretaria de Cultura do Estado da Bahia – SecultBa.
O Forte da Capoeira – Embora assim denominado em virtude de abrigar, desde 1982, o Centro Esportivo de Capoeira Angola, de Mestre Pastinha, e o Grupo de Capoeira Angola Pelourinho, de Mestre Moraes, o Forte já foi sede do CCPI e, por isso, parte de seu acervo sobre as culturas de povos tradicionais permaneceu lá. No início dos anos 2000, o Forte passou por reformas e, em 2006, foi reaberto como Forte da Capoeira – Centro de Referência, Pesquisa e Memória da Capoeira da Bahia, instituição que tem por objetivo preservar e promover a Capoeira. O Forte é tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), desde 1981.